A presente Oficina de Formação (OF) surge de um protocolo entre o Centro de Formação João Soares e a Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados (ACA-M), no âmbito do projecto “Mobilidade Sustentável e Segurança Rodoviária: um projecto de educação para as novas gerações”, apoiado pelo Programa Gulbenkian Ambiente da Fundação Calouste Gulbenkian. A frequência desta OF é gratuita.
DESTINATÁRIOS – Docentes do 2º e 3º ciclos do Ensino Básico, preferencialmente, directores de turma e coordenadores de projectos das escolas.
CARGA HORÁRIA – 50 horas, sendo 25 horas de sessões presenciais e 25 horas de trabalho autónomo.
CALENDARIZAÇÃO: As sessões presenciais conjuntas decorrerão entre 17 de Janeiro de 2010 e 12 de Fevereiro de 2010, com duas a três sessões semanais, retomando na semana de 16 a 20 de Maio de 2010 para mais uma sessão (de avaliação). O horário será em regime pós-laboral, com duas possibilidades alternativas, uma delas incluindo aulas aos sábados de manhã.
CRÉDITOS – 2 créditos atribuídos pelo Conselho Científico Pedagógico da Formação Contínua.
OBJECTIVOS DA OFICINA – Desenvolver competências pedagógicas transversais, que reflictam as exigências de uma visão multidisciplinar da problemática do risco e trauma rodoviários, sublinhando a complexidade do meio e do espaço público rodoviário; fornecer aos docentes instrumentos, que facilitem a realização de projectos na área da educação para a cidadania rodoviária, da gestão da mobilidade em meio urbano, e da sensibilização para os riscos sobre a integridade física, no espaço público rodoviário, nomeadamente, na Área de Projecto e/ou Formação Cívica; sublinhar as possibilidades de abordagem destas temáticas como meio de ensino em áreas disciplinares curriculares específicas, como por exemplo, Matemática, Português, Física, Geografia e História, recorrendo a exercícios práticos em ambiente rodoviário.
EFEITOS ESPERADOS – Aquisição de competências técnico-pedagógicas de Educação Rodoviária numa perspectiva multidisciplinar; Realização de projectos de Educação Rodoviária integrados no projecto educativo das escolas; Associação da temática da cidadania rodoviária a conteúdos de áreas curriculares disciplinares e não disciplinares; Colaboração na criação de um fórum de discussão e realização de um Encontro Final no fim do ano lectivo.
CONTEÚDOS DA ACÇÃO – Educação Rodoviária nas Escolas do 2º e 3º ciclos numa perspectiva multidisciplinar; Análise da envolvente rodoviária nas escolas; Sistema Rodoviário, Urbanismo e Sociabilidades; Mobilidade Sustentável; Sinistralidade Rodoviária; Participação Activa e interpretação de leis, normas e regras.
METODOLOGIAS – A oficina de formação divide-se em 3 fases. A fase 2 e 3 são sessões presenciais conjuntas de carácter teórico-prático. A fase 2 é constituída por trabalho autónomo, que será acompanhado por pelos formadores em regime de tutória.
AVALIAÇÃO DOS FORMANDOS – Avaliação das actividades é feita de forma continuada pelos formadores, em conjunto com os formandos, com base nos conteúdos e efeitos a produzir. Será dada especial atenção a: nível de participação dos formandos nas sessões presenciais; nível de realização das actividades durante as sessões presenciais; nível de realização das actividades propostas pelos formandos nas sessões de trabalho autónomo; reflexão crítica sobre o contributo da acção para o desenvolvimento profissional.
As Redes Sociaissão o tema do Concurso Nacional de Jornais Escolares de 2010-2011, promovido pelo PÚBLICO, no âmbito doprojecto PÚBLICO na Escola. Este é umconcurso aberto a todos os alunos, do pré-escolar ao ensino secundário, para todas as escolas, públicas e privadas, que façam jornais escolares, em papel ou online.
Para participar,as escolas podem inscrever-se durante o mês de Março. Até ao final do ano lectivo, os estabelecimentos de ensino podem enviar três edições dos jornais escolares feitos este ano. Em pelo menos uma das edições, o tema terá que ser As Redes Sociais.Entre o que poderá servir para caracterizar o espírito do tempo - não é despropositado referir a lista de palavras mais vezes consultadas no motor de busca Google -, o ano de 2010 tornou evidente o enorme interesse dos internautas pelas redes sociais. Em Portugal, estas encontram-se no topo da lista de palavras mais populares.
As redes sociais têm vantagens e inconvenientes. Rentabilizar as primeiras e eliminar ou atenuar os efeitos dos segundos é um sério desafio - também educativo - que se deve colocar a quem nelas participa. Contudo, antes é preciso conhecer melhor cada rede social, identificar os riscos que se colocam, sobretudo aos membros mais vulneráveis, e perceber de que modo o seu uso pode ser benéfico para a comunidade escolar e o trabalho educativo. É esse trabalho que o PÚBLICO na Escola quer estimular no presente ano lectivo, razão por queAs Redes Sociaissão o tema do concurso deste ano.
Os prémios são conhecidos em Outubro.O concurso tem o apoio do Ministério da Educação, do programaCiência Viva, da Porto Editora, do Museu Nacional de Imprensa, do Centro Português de Design, do programaJuventude em Acção, entre outros. Toda a informação sobre o concurso estará disponível no bloguePágina 23(http://projectopne.blogspot.com) e noBoletim PÚBLICO na Escola.
O romance O Anjo Branco, de José Rodrigues dos Santos, foi o livro mais vendido em Portugal em 2010, encontrando-se já na 11.ª edição, indicou hoje a Gradiva, editora das obras do autor.
A conclusão baseia-se em dados da empresa de estudos de mercado GfK e das cadeias de livrarias Fnac, Bertrand e Bulhosa, precisou a editora.
Desde que foi lançado, a 24 de Outubro, O Anjo Branco soma, até agora, 135 mil exemplares impressos, tendo-se também tornado o romance histórico de Rodrigues dos Santos de venda mais rápida.
O protagonista deste oitavo romance do autor chama-se José Branco, um médico que foi viver para Moçambique na década de 1960 e que, perante as enormes carências sanitárias do país, criou o revolucionário Serviço Médico Aéreo, deslocando-se num pequeno avião, o que lhe valeu o epíteto de «anjo branco», por descer do céu vestido de branco.
«Inspirei-me no meu pai: o romance conta a história de um médico que é punido pela administração colonial e enviado para Tete, um sítio perdido no coração de África conhecido por 'o cemitério dos brancos'», disse o autor em entrevista à Lusa, em Outubro de 2010, dias antes da publicação do livro.
O escritor e jornalista da RTP, de 46 anos, decidiu contar esta história inspirada em factos reais por considerar que «estava por escrever o grande romance português sobre a Guerra Colonial».
«Fico com a impressão de que a literatura que se produziu sobre o assunto é complexada e colorida ideologicamente, com 'bons' de um lado e 'maus' do outro, ou então é bacocamente saudosista», defendeu.
«Eu quis fugir a esses dois registos - sublinhou -, quis escrever um romance descomplexado que mostrasse as grandezas e as misérias, e também as contradições da nossa presença em África. Quis sobretudo escrever um romance como nunca tinha sido escrito sobre a guerra colonial e os Portugueses em África».
Depois de publicar vários outros romances que se tornaram também instantaneamente best-sellers, como O Codex 632 (2005), A Fórmula de Deus (2006), O Sétimo Selo (2007), A Vida Num Sopro (2008) e Fúria Divina (2009), José Rodrigues dos Santos é, segundo a sua editora, «o escritor mais vendido da década 2001-2010 em Portugal», tendo as suas obras vendido mais de um milhão de exemplares e estando publicadas em 17 línguas.
Dora, a Exploradora - A Aventura do Dia Mundial da Escola é o título do livro infantil escrito pela escultural cantora colombiana Shakira. A obra narra as aventuras de Dora e do seu companheiro Boots, ambos em busca de materiais que façam falta nas escolas.
"Dora é uma inspiração para todas as crianças do Mundo e até para mim. Foi uma honra trabalhar com a Nickelodeon para escrever esta história, porque a educação é uma causa muito importante", declarou Shakira, num comunicado da editora responsável pela publicação da obra, o Grupo Editorial Norma.
A cantora colombiana integra também a narrativa do livro, ilustrado por Kellee Riley e Kuni Tomita. Uma parte dos lucros da venda do livro reverterá para a fundação Pies Descalzos criada por Shakira.
Premiar sítios ou blogues consagrados a Luís de Camões é o objectivo da segunda edição do concurso Camões, Um Poeta Genial, iniciativa da Associação Casa-Memória de Camões em Constância, apoiada pelo Plano Nacional de Leitura, pela Câmara Municipal de Constância e pelo Centro Ciência Viva de Constância, direccionada a alunos dos ensinos Básico e Secundário. As inscrições devem ser efectuadas até ao dia 31 de Janeiro.
Fotografias, ilustrações, comentários, sugestões de livros e animações, são algumas das opções aceites no concurso Camões, Um Poeta Genial.
O Plano Nacional de Leitura, em parceria com a RTP, coma Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas e com a Rede das Bibliotecas Escolares, promove o Concurso Nacional de Leitura, iniciativa direccionada a alunos do 3.º ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário, com o objectivo de estimular a prática da leitura entre aqueles. As inscrições devem ser efectuadas até ao dia 14 de Janeiro.
O concurso é composto por eliminatórias a realizar nas escolas, por finais distritais e por uma final nacional que vai avaliar e premiar a leitura de obras literárias, efectuadas pelos estudantes dos graus de ensino referidos.
As candidaturas à Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) 2011 decorrem até ao dia 11 de Fevereiro, com o objectivo de apoiar e de integrar novas escolas, agrupamentos e outras instituições de ensino.
A candidatura RBE 2011 destina-se a:
Estabelecimentos de ensino da rede pública – escolas básicas do 1.º ciclo, centros escolares com ou sem jardim-de-infância, escolas básicas integradas, escolas básicas dos 2.º e 3.º ciclos, escolas secundárias e escolas profissionais;
Escolas com contrato de associação com o Ministério da Educação;
Instituições particulares de solidariedade social;
Ideias com Mérito – candidatura destinada a escolas/agrupamentos da rede pública, já integrados no Programa RBE, que desenvolvam projectos de biblioteca, evidenciando práticas inovadoras, centradas no uso da informação e do conhecimento.
O acesso aos formulários de candidatura está disponível na página da RBE, sendo efectuado com o nome de utilizador e a palavra-passe do registo das actividades do Plano Nacional de Leitura.
É entre as estantes de livros, em casa de Oriana Alves, que fica o estúdio improvisado onde são gravados os audiolivros da Boca. O espaço não podia ser mais apropriado. Um banco, um microfone e uns auscultadores, num pequeno recanto entre poesia e ficção e uma panóplia de instrumentos musicais - está ali tudo o que é preciso para transformar livros em histórias para ouvir. No catálogo da editora Boca já se podem encontrar clássicos como O Tesouro, de Eça de Queiroz, ou A Carta da Corcunda para o Serralheiro, de Fernando Pessoa, textos contemporâneas como as Memórias de Um Craque, de Fernando Assis Pacheco, histórias politicamente incorrectas como as que conta Thomas Bakk e agora também uma antologia de contos tradicionais alentejanos, acabadinha de chegar às lojas.
A Boca - Palavras que alimentam nasceu há cerca de quatro anos do sonho de um grupo de amigos que queriam editar livros. Entretanto, os amigos partiram para outras aventuras e Oriana continuou o projecto. Os audiolivros juntam num só objecto duas das suas grandes paixões - a literatura e o som (ou a rádio): "É algo que está em desuso e que, de alguma forma estamos a recuperar: alguém a ler para nós ou a contar-nos uma história."
"Também fui percebendo o potencial que havia neste produto, que é um nicho de mercado ainda pouco explorado", explica. De experiência em experiência, Oriana foi descobrindo exactamente aquilo que queria fazer na sua editora: "Para mim os objectos são muito importantes", diz. Não lhe bastava apenas ter um disco com alguém a ler bem (e com vozes como as de Fernando Alves ou Maria do Céu Guerra), depressa percebeu a importância de uma excelente sonoplastia, acrescentando música e sons às suas histórias (as primeiras edições foram da responsabilidade de António J. Martins e Amélia Muge, agora é Nuno Mourão que assegura a música e os arranjos). Além disso, queria que, sempre que possível, o texto estivesse presente também em suporte físico e a tudo isto acrescenta um cuidado especial no design dos livros, desafiando ainda ilustradores como Nuno Saraiva ou António Salvador Carvalho.
O melhor exemplo de tudo isto é a última edição - Anda cá que eu já te conto, que é o segundo título da colecção Hot - Histórias Oralmente Transmissíveis. Este não é um audiolivro, é um videolivro que surgiu em colaboração com o projecto Memoriamedia, de José Barbieri. "A nossa ideia era fazer uma recolha de contos tradicionais portugueses, mas o repertório é tão vasto que nos ficámos pelo Baixo Alentejo", explica Oriana. Mas as outras regiões não estão esquecidas, estão apenas à espera de uma oportunidade.
Com edições de mil exemplares à venda das lojas Fnac e em livrarias seleccionadas, Oriana Alves tem muitos projectos para a Boca. Editar livros para crianças, os clássicos portugueses, apostar na poesia, continuar a recolha da tradição oral, fazer teatro radiofónico ou até ter uma rádio online. Investir mais na venda de ficheiros digitais, através do site www.boca.pt.
E como diria o contador Luís Carmelo: "E, bem ou mal contado, o meu conto está terminado."
O projeto onlineFigment.com foi criado por Jacob Lewis, ex-editor da revista The New Yorker, e por Dana Goodyear, jornalista da mesma revista. O site, já em funcionamento, é uma forma simples e gratuita para os jovens lerem e escreverem ficção no computador e também no telemóvel.
No Figment os utilizadores podem escrever romances, contos e poemas, colaborar com outros autores, e, ao mesmo tempo, dar e receberfeedback sobre os trabalhos publicados. O projeto começou por ser pensado como um Facebook literário para adolescentes, mas os criadores convenceram-se que os jovens não querem um novo Facebook, mas sim "ler, escrever e descobrir novos conteúdos", segundo afirmou Jacob Lewis ao The New York Times.
O Figment pretende explorar e expandir um novo género literário - o "romance de telemóvel" - que teve origem recentemente no Japão, onde raparigas se ocupam a escrever ficção nos seus telemóveis.
"Queríamos que as pessoas fossem capazes de escrever o que quisessem em qualquer forma que quisessem", afirmou Lewis, acrescentando que os trabalhos já publicados incluem ficção científica, biografias e romances longos. Lewis espera que o Figment ultrapasse 1 milhão de utilizadores.
"Crepúsculo", a saga da autora americana Stephenie Meyer que se tornou um fenómeno mundial e ressuscitou o fascínio por romances paranormais, é um exemplo da grande influência dos gostos de leitura dos adolescentes no mercado dos livros. É neste contexto que o Figment está a receber atenção por parte dos editores, que podem aprender mais sobre os hábitos de leitura dos adolescentes e melhorar a oferta. Ao mesmo tempo, podem encontrar novos talentos e promover autores.
“O Município da Batalha promove a realização do debate ”Batalha de Leituras” no próximo dia 11 de Dezembro. Explorar estratégias de motivação da leitura entre os mais novos, constitui o grande objectivo deste debate.”
09h30 – Recepção dos participantes
10h00 – Sessão de abertura
10h30-12h00
– Maria João Sampaio – Biblioteca Municipal do Porto
O novo Acordo Ortográfico vai ser aplicado nas escolas já no próximo ano lectivo 2011/2012, ou seja, em Setembro do próximo ano, decidiu hoje o Governo em Conselho de Ministros.
O anúncio foi feito pelo ministro da Presidência no final da reunião. A resolução do Conselho de Ministros determina também que três meses mais tarde, ou seja, a partir de 1 de Janeiro de 2012, as novas regras ortográficas serão também aplicadas a toda a actividade do Governo e dos organismos, entidades e serviços que dele dependem.
Mas até lá, e já a partir do próximo dia 1 de Janeiro, serão lançadas campanhas de sensibilização e informação para os cidadãos e outras específicas para os funcionários públicos, com o objectivo de esclarecer as implicações do novo Acordo Ortográfico.
Além disso, a resolução do Conselho de Ministros aprovada hoje adopta o novo Vocabulário Ortográfico do Português derivado do acordo, e o conversor Lince como ferramenta de conversão ortográfica de texto para a nova grafia. Ambos estão acessíveis gratuitamente em www.portaldalinguaportuguesa.org, assim como em todas as páginas dos ministérios na internet.
O Acordo Ortográfico, que será adoptado pelos oito Estados da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, foi aprovado pelo Parlamento português em 2008. Entrou em vigor em Janeiro deste ano, mas foi definido um período transitório de seis anos para a sua adaptação e aplicação progressiva.
A adopção do acordo, defende o Governo, " visa contribuir para a expansão e afirmação da língua portuguesa, através da consolidação do seu papel como meio de comunicação e difusão do conhecimento, como suporte de discurso científico, como expressão literária, cultural e artística e, ainda, para o estreitamento dos laços culturais".
Promovido pelo Plano Nacional de Leitura – em articulação com a RTP, com a DGLB /Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas e com a Rede das Bibliotecas Escolares – o Concurso Nacional de Leitura pretende estimular a prática da leitura entre os alunos do Ensino Secundário e do 3º Ciclo do Ensino Básico.
O Concurso Nacional de Leitura decorrerá em três fases diferentes: a 1ª Fase, a realizar nas escolas; a 2ª Fase, a realizar nas Bibliotecas Municipais designadas pela DGLB; e a 3ª Fase, correspondente à Final Nacional, realizada em Lisboa em colaboração com a RTP.
O presente Regulamento refere-se exclusivamente à 1ª Fase, mas tem subjacente o Regulamento do Concurso a Nível Nacional.
Artº 2º
Condições gerais de participação
A participação no concurso está aberta a todos os alunos do Agrupamento, que a ele adiram, através do preenchimento de uma Ficha de Inscrição na Biblioteca Escolar até ao dia 10 de Dezembro (6ª feira).
No caso de serem seleccionados para as Finais Distritais ou para a Final Nacional, os candidatos menores de 16 anos não poderão participar sem a autorização expressa dos encarregados de educação.
Artº 3º
Categorização dos concorrentes
Os concorrentes serão repartidos em duas categorias: alunos do 3º Ciclo do Ensino Básico (7º e 8º anos de escolaridade) e alunos do Ensino Secundário (10º ano de escolaridade).
Artº 4
Júri a Nível de Escola
O Júri a nível de Agrupamento é presidido pela Professora Bibliotecária e integra, ainda, a Coordenadora do Departamento de Línguas e dois Docentes de Português, Professores António José Carvalho e Lucília Figueiredo.
Artº 5
Competências do Júri a Nível de Escola
Cabe ao Júri a Nível de Escola: a organização da 1ª Fase do Concurso; o acompanhamento das três Fases; a selecção das obras tomadas como referência para o Concurso e o desenvolvimento do processo de selecção dos alunos que participarão nas fases seguintes. O Júri decidirá, ainda, sobre quaisquer matérias omissas neste Regulamento.
Artº 6º
Fases do Concurso Nacional de Leitura
Após o anúncio público do Concurso Nacional de Leitura, as respectivas provas serão organizadas em três fases. A 1ª Fase – Eliminatórias a realizar nas escolas _ terminará impreterivelmente no dia 14 de Janeiro de 2011. Embora na maioria dos casos a coordenação seja assegurada por docentes da área doPortuguês ou pelo Professor Bibliotecário que coordena a Biblioteca Escolar, qualquer professor da escola poderá aderir com alunos das suas turmas ao CNL. Cada escola seleccionará um máximo de três vencedores, em cada uma das duas categorias – 3º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário –, que estarão presentes na respectiva Final Distrital (2ª Fase do Concurso). A 2ª Fase terá lugar durante o segundo Período lectivo, desejavelmente ao longo dos meses de Março e Abril, numa Biblioteca Municipal do Distrito, a designar. A 3ª Fase corresponde à Final Nacional e terá lugar durante o mês de Maio de 2011, em data e local a anunciar. A RTP produzirá o evento e transmitirá a sessão.
Artº 7º
Provas de selecção / data de realização
Fica ao critério dos respectivos Júris a elaboração das provas de selecção.
Globalmente, as provas, escritas ou orais, deverão avaliar os conhecimentos dos concorrentes sobre as obras seleccionadas.
Para a selecção dos finalistas a nível de escola, poderão ser usados questionários de escolha múltipla, ou qualquer outra forma de expressão, nomeadamente comentários pessoais redigidos pelos participantes. As eventuais situações de ex aequo serão desempatadas mediante provas adicionais e não através de sorteio.
As provas de selecção, a nível de escola, serão realizadas no dia 10 de Janeiro de 2011, às 14 horas, na Biblioteca Escolar.
Artº 8º
Obras de referência para as Provas de Selecção
As obras tomadas como referência para as provas da 1ª Fase do Concurso Nacional de Leitura serão as seguintes:
3º Ciclo do Ensino Básico:
“História de uma Gaivota e do Gato que a ensinou a voar” da autoria de Luís Sepúlveda
“A Estrela”, in “Contos”, da autoria de Virgílio Ferreira
Ensino Secundário:
“Amor de perdição”, da autoria de Camilo Castelo Branco
Artº 9º
Prémios
Os alunos seleccionados nesta 1ª Fase receberão prémios relevantes.
Para mais informações aconselha-se a consulta do sítio PNL.
Os alunos portugueses conseguiram melhores resultados do que em anos anteriores nos testes feitos no âmbito do PISA (Programme for International Student Assessment), que avalia o desempenho escolar dos jovens de 15 anos dos países da OCDE e de outros países ou parceiros económicos. As áreas avaliadas são a literacia em leitura, na matemática e na ciência.
O ano de 2009 é o primeiro em que é possível fazer comparações, uma vez que o PISA é aplicado de três em três anos, tendo sido aplicado pela primeira vez em 2000, ano em que se avaliou a literacia em leitura dos alunos de 15 anos. A leitura voltou a estar em foco em 2009, ano em que a OCDE aproveitou para voltar a analisar, de maneira sucinta, a Matemática e as Ciências. Assim, a OCDE constata que Portugal melhorou nas três áreas científicas e isso deve-se, acredita a organização, às medidas políticas aplicadas desde 2005. O investimento feito em computadores portáteis, acesso à banda larga, refeições, aumento do apoio social escolar contribuíram para a evolução, aponta o relatório da OCDE. Outros factores foram o Plano Nacional de Leitura, o Plano de Acção para a Matemática, bem como a formação de professores em Matemática e Ciências. A aplicação das provas de aferição (nos 4.º e 6.º anos), assim como os exames nacionais (no final do 3.º ciclo e no secundário) também fazem parte das medidas que a OCDE elogia. Bem como a criação de novas ofertas educativas para os alunos, como os cursos profissionais. “Portugal é um dos seis países que no PISA 2009 melhorou o seu desempenho na leitura”, refere o relatório, acrescentando que isso deve-se à evolução dos alunos com piores desempenhos, enquanto os que tinham melhores resultados mantiveram-nos. Assim, em 2000, os alunos de 15 anos portugueses ficavam-se pelos 470 pontos (numa escala de 1 a 698) na leitura. Nove anos depois, Portugal subiu 19 pontos, colocando Portugal ao lado da Suécia, Irlanda, França ou Reino Unido e dentro da média da OCDE. No PISA 2009, a melhor performance pertence a Xangai/China, seguida de dois países da OCDE que habitualmente estão no topo da tabela, a Coreia e a Finlândia. A diferença entre Xangai e o México, o país com o pior desempenho é de 114 pontos. A Matemática e a Ciências também se verifica uma melhoria de 21 e 19 pontos, respectivamente. Portugal sobe de 466 pontos, em 2003, na avaliação à literacia matemática, para 487. Também a Matemática, Xangai está à frente com 600 pontos, seguida da Coreia com 546. A Ciências, os alunos portugueses saltam de 474 para 493 pontos. Mais uma vez, os lugares no topo repetem-se. Cerca de 470 mil estudantes fizeram os testes do PISA, representando cerca de 26 milhões de jovens de 15 anos que estão na escola, em 65 países e economias (por exemplo, a China é representada por algumas economias como a de Macau, Hong Kong e Xangai). Em 2010 mais 50 mil estudantes fizeram uma segunda bateria de testes, o que representa cerca de dois milhões de jovens de 15 anos, estes são de outros dez países parceiros da OCDE. Cada aluno fez uma prova de duas horas de leitura, matemática e ciências. Em 20 países, os alunos tiveram que responder a perguntas feitas sobre leitura digital, ou seja, com um computador à frente. Os estudantes responderam ainda a um questionário, com a duração de 30 minutos, sobre a sua experiência pessoal, métodos de estudo, atitude perante a leitura, o seu empenho e motivação. A avaliação do PISA ficou concluída com um questionário preenchido pelos directores das escolas sobre as características da população escolar e o desempenho académico da mesma. No total, participaram 34 países da OCDE e 41 países e economias parceiras da organização. Em 2012, a OCDE volta a avaliar as competências matemáticas dos alunos de 15 anos e, três anos depois, as competências na área das ciências.
Vai decorrer, no próximo dia 22 de Dezembro, no Centro de Negócios de Ansião, um Encontro de Bibliotecas Escolares, organizado pelo Grupo de Trabalho Concelhio de Bibliotecas.