terça-feira, 30 de novembro de 2010

Fernando Pessoa. Faz hoje 75 anos que perdemos o maior poeta português

Fernando Pessoa
Mini B.I. Nasceu a 13 de Junho de 1888 em Lisboa. Ainda na infância, teve o primeiro amigo imaginário ou pseudónimo: Chevalier de Pas. Ainda se inscreveu na Faculdade de Letras, mas desistiu e começou a trabalhar como tradutor e correspondente estrangeiro em casas comerciais. Só publicou um livro em vida: "Mensagem". Morreu de cirrose hepática aos 47 anos.
Personalidade "Era tímido, fechado, mas com uma personalidade de liderança. Muito generoso e tinha um lado de brincalhão, que vemos nas cartas a Ofélia [namorada]", diz o investigador de Fernando Pessoa, Antonio Cordiello.
Poema
"O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente."

Um bom tema de conversa Se encontrasse Fernando Pessoa na rua, podia pedir-lhe indicações sobre o melhor absinto de Lisboa, o ambiente no Martinho da Arcada ou que livro comprar. Pessoa era um leitor voraz. Conselhos para escrever cartas de amor, é melhor dispensar. Vai acabar com um poema carregado de diminutivos, ao estilo "almofadinha".

Álvaro de Campos: o engenheiro
Mini B.I. 
"Álvaro de Campos nasceu em Tavira, no dia 15 de Outubro de 1890", explicava o próprio Fernando Pessoa em carta a Adolfo Casais Monteiro. Depois de uma educação banal, foi para Glasgow, na Escócia, estudar engenharia naval. Numas férias no Oriente, descobre o opiário e torna-se, digamos, fã da substância. Mais tarde veio Lisboa, onde estava em "inactividade". Morre no mesmo ano que Fernando Pessoa.
Personalidade
"Excêntrico, provocador até mesmo brincalhão. Passou pela febre do modernismo, o fascínio pelo oriente e por último uma fase de grande pessimismo", explica ao i Antonio Cardiello.
Poema "Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo."
Um bom tema de conversa
Se Álvaro de Campos fosse vivo, ia adorar falar de iPads, Kindles e outras tecnologias de ponta. O engenheiro era um modernista fascinado por máquinas. Falar sobre a sua última viagem ao oriente também seria um bom desbloqueador de conversa.

Alberto Caeiro: viver no campo
Mini B.i. Um homem do campo que escrevia por inspiração. Fernando Pessoa descreveu-o como o "mestre" que apareceu nele. "Alberto Caeiro nasceu em 1889 e morreu em 1915; era de Lisboa, mas viveu quase toda a sua vida no campo. Não teve profissão nem educação quase alguma. Morreu turberculoso em 1915", escreveu o poeta.
Personalidade
"É um homem simples, equilibrado, de inspiração pré-socrática. Representa o homem inserido na natureza", diz Antonio Cardiello. O heterónimo fundamental do paganismo. É um homem dos sentidos, um poeta da natureza que defendia que "pensar é estar doente dos olhos".
Poema
"Eu nunca guardei rebanhos,
Mas é como se os guardasse.
Minha alma é como um pastor,
Conhece o vento e o sol
E anda pela mão das Estações
A seguir e a olhar"
Um bom tema de conversa
Falar do último turismo rural que abriu no Alentejo era um óptimo começo. Se visitou algum país com reservas biológicas, tipo Galapagos ou Costa Rica, também é bem jogado. Conversas mais complexas e elaboradas é que nem por isso.

Ricardo Reis: o médico
Mini B.I.
"Ricardo Reis nasceu em 1887 (não me lembro do dia e mês, mas tenho-os algures), no Porto, é médico e está presentemente no Brasil", explicava Fernando Pessoa numa carta de 1935. Estudou num colégio de Jesuítas e deixou o país porque era um monárquico convicto. Morreu, segundo José Saramago, em 1936.
Personalidade
É um homem que aceita o destino. E não é preciso dizer mais. "É de um estoicismo... Enfrenta a vida e vive o instante, o momento concreto. É um aristocrata, um pouco bucólico", diz Antonio Cardiello.
Poema
"Cada um cumpre o destino que lhe cumpre,
E deseja o destino que deseja;
Nem cumpre o que deseja,
Nem deseja o que cumpre."
Um bom tema de conversa
Não lhe peça conselhos de medicina mesmo que lhe doa as costas. Os médicos também gostam de falar de outras coisas. Neste caso poderia puxar o tema da monarquia ou melhor: o sentido da vida. Garantimos que ia ter uma discussão estoicista bem interessante.

Obra de Fernando Pessoa ainda é um desassossego

Fernando Pessoa morreu há 75 anos, mas a obra continua a suscitar interesse, sobretudo no estrangeiro. Em França, o "Livro do desassossego" já vendeu 185.000 cópias e a palavra "intranquilité" ("desassossego") vai entrar  no dicionário da Academia da Língua Francesa.
"Os portugueses cansam-se facilmente de tudo", sintetizou, a propósito do relativo "abandono" a que o escritor tem sido votado, o ensaísta Eduardo Lourenço,  em conversa com o JN à margem do II Congresso Internacional Fernando Pessoa realizado na passada semana.
"O caso de Fernando Pessoa é o caso paradigmático de alguém por quem os portugueses dizem sentir grande apreço, mas do qual, no fim, nem sequer se apercebem da dimensão internacional", disse, por seu turno, Inês Pedrosa, directora da Casa Fernando Pessoa, que, desde há dois anos, tem vindo a organizar aqueles encontros pessoanos.
A obra e o pensamento do autor de "Mensagem" - que morreu aos 47 anos - continuam a influenciar artistas contemporâneos de diversas áreas. Daí que não seja estranho que uma obra como "O livro do desassossego", publicada pela primeira vez há 120 anos, continue com honras de "best seller" em países como França, Itália ou Brasil.
A paixão pela obra de  Fernando Pessoa assenta em múltiplas e variadas interpretações. Tome-se como exemplo o trabalho do músico, compositor e ensaísta brasileiro José Miguel Wisnik. Defende este investigador que Fernando Pessoa entrou no chamado  Tropicalismo e entrou no movimento da Bossa Nova através do professor Agostinho da Silva, que, por sua vez, foi levado para a Bahia pelo próprio Eduardo Lourenço.
Para José Miguel Wisnik, "Fernando Pessoa  levou o mito do V Império a uma transfiguração que tinha a ver com um novo futuro, uma ordem mundial futura em que a língua portuguesa voltaria a ser predominante". E o investigador sublinhou ainda o facto de Fernando Pessoa "se ter popularizado no Brasil através da canção,  (muitos compositores brasileiros musicaram poemas seus) demonstrando, assim, como a mais "alta" cultura se misturou com a cultura "popular", a enriqueceu e criou a especificidade da cultura brasileira".
"Esta é uma visão curiosa que acaba por ser muito estimulante para as pessoas que têm aquele medo de entrar num mundo que é aparentemente de chave fechada", defendeu Inês Pedrosa
"Pessoa congrega pessoas muito diferentes, às vezes, até com posturas antagónicas. É engraçado como, sendo ele tão tímido e ensimesmado, suscita paixões tão ardentes de compreensão exclusiva e suscita  heterónimos tão vivos e diferentes quanto os que ele criou",  sublinhou.
O fascínio tem uma explicação. Pessoa não foi só poeta ou escritor de prosa, foi também ensaísta político e teórico sobre religião e estética filosófica. Um debate em torno de Pessoa acaba, assim, por ser um debate em torno do século XX em Portugal e não só.
"Pessoa foi o sonhador de todos os sonhos, mesmo os mais improváveis", lembrou Eduardo Lourenço, que, no âmbito do congresso, foi distinguido, conjuntamente com a especialsita em assuntos pessoanos Maria Aliete Galhoz, com a "Ordem do desassossego".
A distinção, criada pela Casa Fernando Pessoa, visa "honrar aqueles que honram Pessoa e honram Portugal, sabem amá-lo e têm uma atitude de desprendimento e de curiosidade genuína como a que caracterizou Pessoa".
O filósofo, de 87 anos,sublinhou a importância da obra do poeta dos heterónimos, que definiu como "o grande poeta da incondição humana", e recordou que foi em 1942/43 que o encontrou, comentando: "Encontrarmos alguém que já nos viveu é qualquer coisa de paradoxal."
JN

Projecto de Formação para o Novo Programa de Português do Ensino Básico

Estas acções de formação, na modalidade de Projecto, assentam  em metodologias de investigação-acção centradas no contexto de cada escola e destinam-se a professores de Língua Portuguesa dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e a professores de Português do ensino secundário que, ao nível da escola/agrupamento, participam nas reuniões de trabalho específico sobre o NPPEB.
O Projecto de Formação para o Novo Programa de Português do Ensino Básico I dirige-se a professores que não estiveram envolvidos na formação sobre o NPPEB,  dinamizada pela DGIDC em 2009/2010, e o Projecto de Formação para o Novo Programa de Português do Ensino Básico II – Aprofundamento é vocacionado para os professores que frequentaram a formação sobre o NPPEB, assegurada pela DGIDC.
A dinamização destas acções será da responsabilidade dos Centros de Formação de Associação de Escolas. Os Centros de Formação interessados deverão solicitar à DGIDC (para os emails fatima.martins@dgidc.min-edu.pt ou dominique.fonseca@dgidc.min-edu.pt) a cedência das mesmas.

sábado, 27 de novembro de 2010

30 mil alunos por ano aprendem a fazer jornais


Estudantes de todo o País, entre os dez e os 18 anos, vestem a pele de jornalistas por um dia. Uma experiência que se pretende lúdica e pedagógica. O centro educativo Media Lab é hoje inaugurado oficialmente, mas já é um verdadeiro sucesso.
Mais de 30 mil alunos, de norte a sul do País, 120 por dia, são esperados no Media Lab do DN durante o seu primeiro ano de funcionamento. Qual é a importância do jornalismo? O que é e como se faz uma notícia? Quais os assuntos com maior importância num jornal e para a sociedade, em geral? Como se compõe um bom título e uma manchete? O que é e de que é feito um lead? Como se faz uma primeira página de um jornal? Como se complementa o papel com o digital?
Todas estas e tantas outras perguntas são ensinadas, na teoria e na prática, aos mais novos, no mais recente projecto do DN, o Media Lab. O centro educativo, que é hoje inaugurado e oficialmente lançado segunda-feira, vai organizar workshops sobre o mundo do jornalismo, colocando os estudantes das escolas básicas e secundárias de todo o País na pele de jornalistas por um dia.
No Media Lab, os alunos vão aprender mais sobre a importância dos meios de comunicação (e do DN, em particular) na nossa sociedade e cultura, ficarão a conhecer o edifício e a história do jornal e têm ainda a ocasião de criar uma primeira página de um diário, com conteúdos escolhidos por eles.
Um projecto inovador, que levou cerca de seis meses a ganhar vida, e que pretende cruzar a aprendizagem com a criatividade dos mais novos. Tudo isto com a ajuda de tecnologia avançada, numa clara e forte aposta do DN, a pensar no futuro.
Apesar de o lançamento oficial ser apenas esta segunda-feira, o projecto educativo tem sido testado desde meados de Novembro, tendo já registado um enorme sucesso. 
Veja o vídeo:

Projecto inovador gera entusiasmo em professores e aluno


O Media Lab, projecto dinâmico e multiplataformas, pretende ensinar coisas sérias de uma forma divertida. Com o colete do DN (jornal Diário de Notícias) vestido e de caneta na mão, o entusiasmo é geral quando chega a hora de os alunos se tornarem em jornalistas por um dia. Um projecto que levou seis meses a concretizar, com tecnologia de ponta, e que é inovador em Portugal.
Ser repórter por um dia. A ideia lançada agrada, de imediato, aos alunos que entram na galeria do DN, no piso 0 do edifício na Avenida da Liberdade, onde está instalado o Media Lab. Assim que vestem os coletes do Diário de Notícias e se preparam para entrar em missão, o entusiasmo aumenta.
Durante as duas horas seguintes, cada turma não só fica a conhecer a história do edifício do DN, assim como a do próprio jornal, mas também aprende o ABC do jornalismo, as suas principais bases, regras e suas implicações junto da sociedade. O novo centro educativo do DN pretende isso mesmo: pôr cada estudante entre os dez e os 18 anos na pele de um jornalista, dando-lhe a possibilidade de criar uma primeira página de um jornal.
O Media Lab, que já está em funcionamento desde o dia 15, em sessões-piloto, tem recebido várias escolas do País. Este é um projecto recente, mas o sucesso já se faz sentir: a procura por parte das escolas nacionais tem sido tanta que já só se aceitam reservas a partir de Fevereiro. Num ano são esperados mais de 30 mil alunos no Media Lab do DN, cerca de 2600 por mês e 120 por dia, 60 de manhã e 60 à tarde.
O director de Marketing do Diário de Notícias explica a necessidade de criar um projecto inovador e ambicioso como este. "Os jovens de hoje têm ao seu dispor muitas e variadas ferramentas tecnológicas de acesso a informação, quer nas escolas quer em casa. Mas, de uma forma geral, desconhecem os processos, os preceitos e os meios subjacentes à criação de conteúdos informativos. Por outro lado, muitos dos jovens de hoje desconhecem a verdadeira dimensão e impacto social, político, económico e até cultural que um jornal como o DN teve ao longo dos seus quase 150 anos de existência", frisa Alexandre Nilo Fonseca.
Dotar os estudantes do País de um olhar mais crítico é um dos desafios. "Um projecto é sempre emotivo e agradável, porque nós gostamos muito de projectos educativos, que deixam os miúdos a pensar. É o nosso ADN, fazer com que os alunos venham aqui aprender. Hoje em dia, os alunos não têm noção do que é o jornalismo, porque são bombardeados com tanta informação. Não conseguem fazer essa triagem. O Media Lab fá-los pensar. É gratificante e inspirador fazer este tipo de trabalho com os mais novos", explica Matilde Ataide, da Brand Meaning, a empresa que desenvolveu o projecto em parceria com o DN.
Um projecto como este exigiu um forte investimento em tecnologia de ponta. Computadores portáteis com webcam, projectores touch screen e o software que permitem aos alunos pôr em prática o que aprenderam, são apenas alguns exemplos.
O Media Lab é um projecto dinâmico, com várias etapas. Mas vamos por partes. As turmas chegam à galeria do DN e são credenciadas com um colete do jornal. De seguida, ficam a saber mais sobre os painéis de Almada Negreiros patentes na galeria do edifício do DN e recebem um pequeno briefing sobre a história do prédio do jornal.
Depois, segue-se o visionamento de um filme do renovado auditório multimedia do DN. Com imagens históricas de arquivo, alunos e professores são levados no tempo, numa viagem que aborda a história do DN e dos principais acontecimentos históricos que a ele ficarão associados. Por fim, os alunos agrupam-se em pares e constroem uma primeira página de jornal de raiz: escolhem títulos, imagens, leads, corpos de notícia e dispõem-nos na capa da forma que querem.
"As escolas podem esperar duas horas de informação, divertidas mas didácticas, ou seja, ludopedagógicas. Eles vêm aprender coisas sérias de uma maneira simpática e engraçada. Diferente, até. É mais divertido do que estar na sala de aula a aprender o que é uma manchete, uma notícia. Aqui fazem in loco o que dão em teoria, nas aulas. Mesmo que se trate de alunos que não sejam de jornalismo, é sempre bom ter um espírito crítico de tudo o que nos rodeia. Têm de saber distinguir a notícia e o que é mais ou menos importante", diz Matilde Ataide.
Elsa Caetano, professora da EB 2/3 D Pedro IV, de Massamá, uma das escolas que visitaram o Media Lab esta semana, afina pelo mesmo diapasão. "Este projecto entusiasmou-me logo. É extremamente importante esta ligação. Calhou mesmo bem, porque estou a trabalhar com a minha turma o texto de imprensa. Todos os conteúdos do Media Lab, aquilo que vimos e toda a organização do projecto, estou a gostar imenso. É muito válido e é algo que traz os miúdos para a realidade. É uma iniciativa óptima", afirma a docente.
Cláudia Vau é uma das formadoras do Media Lab e ensina a base do jornalismo aos mais novos. "É muito importante que os jovens comecem a perceber que as notícias não são fabricadas. São baseadas nos factos da actualidade", explica. A formadora salienta o entusiasmo com que as escolas visitam o novo espaço do DN. "Os alunos não são muito desordeiros. Vêm muito entusiasmados com a ideia de fazer uma primeira página, é uma coisa importante. Levam a iniciativa muito a sério", frisa.
Duas semanas após as primeiras sessões-piloto, Matilde Ataide confessa que o mais difícil em dar vida ao projecto reside na tecnologia. "A parte de software é sempre a mais difícil. Mas, felizmente, tem corrido tudo bem e estamos bem preparados para o lançamento".
Com o sucesso do Media Lab, é possível que o projecto transforme mais estudantes em futuros jornalistas, é a expectativa dos responsáveis do projecto.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Prémio de Literatura Infantil 2010

O livro O Cavalinho de Pau do Menino Jesus e Outros Contos de Natal, editado pela Porto Editora, e da autoria de Manuel António Pina, foi distinguido com o Prémio de Literatura Infantil 2010, um prémio bienal atribuído pela Fundação Bissaya Barreto.
Fique a conhecer melhor o autor

Sinopse da obra O Cavalinho de Pau do Menino Jesus e outros contos de Natal - um novo livro para crianças, constituído por três contos de temática natalícia. Como sempre acontece na escrita deste autor, a inventividade narrativa, a ironia e o humor, sem deixarem de recorrer à matriz bíblica, jogam com os mitos, desconstroem-nos e humanizam-nos sem rasurarem a magia que lhes é própria.E, assim, propõe aos mais novos e ao público adulto histórias que interpelam, fazem pensar e – não menos importante – emocionam. As ilustrações de Inês do Carmo constituem o complemento ideal destas breves ficções.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

I Feira do Livro na BE Aquilino Ribeiro


Encontra-se patente na biblioteca da EB 2,3 Aquilino Ribeiro a I Feira do Livro, especialmente destinada a crianças e jovens desde o pré-escolar ao 3º ciclo do ensino básico, não esquecendo literatura para adultos de autores contemporâneos.
A afluência tem sido muita, assim como o entusiasmo manifestado por quem a visita.
Sábado, dia 27 de Novembro, pelas 15.00h, no auditório da escola, decorrerá uma oficina de leitura, dinamizada pelo escritor Carlos Paixão e o ilustrador Carlos Pais. Esta sessão contará com elevado número de alunos e respectivos pais e encarregados de educação.

Projecto Juventude “Saber com Normas”

Projecto Juventude “Saber com Normas” - Iniciativa do Instituto Português da Qualidade, com a colaboração da Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular e das Direcções Regionais de Educação. Envio de Trabalhos e Eventos até 16/05/2011.
Pelo terceiro ano consecutivo, o Projecto Juventude – Saber com Normas, tem como destinatários os jovens que frequentam o 12.º ano de escolaridade ou equivalente, e propõe-lhes um trabalho criativo no âmbito da normalização.
A forma de participar neste projecto e como fazer as pesquisas necessárias à elaboração do trabalho encontra-se no site do IPQ em www.ipq.pt devendo clicar em cima da mascote do Projecto o “NORMI”.
No final do ano lectivo haverá a selecção de 5 vencedores (um por região) e entrega de prémios.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Ler para ajudar o próximo

Da recolha de livros à entrega de parte das receitas obtidas a instituições de cariz social, as campanhas com fins de solidariedade estão em alta. Porto Editora, Bertrand e 7 Dias 6 Noites têm em curso iniciativas autónomas com um fim comum: auxiliar crianças carenciadas.

A proximidade da época natalícia sempre foi sinónimo de campanhas para os mais diversos fins, mas este ano, com uma crise económica que não dá tréguas, as editoras mostram-se mais empenhadas do que nunca no apelo à solidariedade.

Se os propósitos são os mesmos - auxiliar quem mais precisa -, os meios para lá chegar divergem. Há quem entregue um euro por cada exemplar vendido (Porto Editora), os que convidam os compradores a oferecer livros que serão encaminhados para associações (Bertrand), mas também editoras que se comprometem a oferecer outro livro na compra de um exemplar.

É este o caso da jovem editora 7 Dias 6 Noites, cuja campanha se iniciou agora e deverá prolongar-se durante um ano. "O meu primeiro livro" é o nome da iniciativa que pretende doar às escolas de Moçambique e Cabo Verde um total de 100 mil livros.
"É uma forma de apetrechar bibliotecas em muitos casos inexistentes e, ao mesmo tempo, difundir a língua portuguesa", sintetiza o editor Manuel Reis, que lançou o convite a escritores como João Tordo, Richard Zimler e Mia Couto para aderirem à iniciativa, ao lado dos apresentadores Tânia Ribas de Oliveira ou Helder Reis.

Os livros abrangidos pela campanha estão agrupados num pacote de dois exemplares: um vai para o leitor e o outro terá um espaço no interior para uma dedicatória, por forma a que a criança que o recebe saiba quem lho oferece.

Ambicioso, Manuel Reis sonha já com horizontes mais elevados que tornem possível o objectivo de chegar a outros países do espaço lusófono.

Se a 7 Dias 6 Noites se estreia agora em iniciativas com um cunho altruísta - embora já tenha prevista uma nova, intitulada "Papéis pintados" -, para a Porto Editora estas campanhas não são novidade.

Há cinco anos que a UNICEF recebe donativos anuais, arrecadando verbas importantes para o seu funcionamento. O mesmo irá suceder agora com a Ajuda de Berço, instituição que atravessa um momento delicado do ponto de vista financeiro. Para minorar as dificuldades, a Ajuda de Berço vai receber a totalidade direitos de autor relativos ao livro "Um menino diferente", além de um euro na compra de cada exemplar de "O baile da princesa".

Rui Couceiro, do gabinete de comunicação da Porto Editora, revela que existe a intenção de continuar com estas campanhas, porque "em modelo vencedor não se mexe". "Conseguimos mesmo ajudar as instituições às quais nos associamos", concretiza.

Também a Bertrand está a promover uma campanha de responsabilidade social, ainda que em moldes diferentes. Os visitantes e compradores das 52 livrarias da rede existentes a nível nacional são convidados a oferecer um livro, que posteriormente será depositado num receptáculo próprio, o Livrão.

"Queremos levar a leitura às crianças mais carenciadas, criando-lhes novas oportunidades", salienta Teresa Cotrim Figueiredo, directora de marketing da Bertrand Livreiros.

JN

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Organização e Tratamento de Dados

Está disponível para download a Brochura «Organização e Tratamento de Dados», de apoio ao Programa de Matemática do Ensino Básico.

Brochura:

"Aprender e Inovar com TIC" 2010-2013

A Iniciativa "Aprender e Inovar com TIC" tem como finalidade a promoção da utilização educativa das TIC com vista à melhoria das aprendizagens dos alunos, através da rentabilização dos equipamentos disponíveis nas escolas.

Esta iniciativa apoiará projectos inovadores que promovam a utilização educativa das TIC e encontra-se aberta a agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas do ensino público de Portugal Continental, no âmbito de actividades do Pré-escolar, 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico e do Secundário.

As escolas e/ou agrupamentos são convidados a elaborarem um projecto que será sujeito a candidatura e que deverá ter em conta que esta Iniciativa terá a duração de três anos (2009-2010 a 2011-2012).

As candidaturas decorrem até 15 de Dezembro e processam-se mediante preenchimento de um formulário online.

Os resultados das candidaturas serão tornados públicos no dia 1 de Fevereiro de 2011. Onúmero de escolas/agrupamentos seleccionados está limitado a cem (100).

Mais detalhes acerca da candidatura, do edital e outras informações úteis podem ser consultados em http://erte.dgidc.min-edu.pt/comtic.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Já não há perguntas fáceis: provas de aferição

(Texto escrito segundo o acordo ortográfico.)

Sete em cada dez alunos do 6.º ano não conseguem colocar por ordem alfabética uma lista de nove palavras começadas por 'm'. Surpreendente? Foi o que aconteceu no universo de 116 mil estudantes que, no final do último ano letivo, realizaram a prova de aferição de Português. Em maio, no comentário ao teste , a normalmente comedida Associação de Professores de Português admitira ter ficado admirada com a inclusão deste exercício, "por parecer pouco exigente".

Não foi o único reparo feito ao grau de dificuldade de algumas perguntas colocadas aos alunos do 4.º e 6.º ano, nas provas de aferição de Língua Portuguesa e de Matemática que, não contando para a nota, servem para avaliar o que está a ser aprendido (ou não). E o que os relatórios de análise aos testes , divulgados na semana passada pelo Gabinete de Avaliação Educacional (Gave), mostram é que nem tudo o que parece simples é.

No teste do 4.º ano, a identificação de um conjunto de palavras graves ou do sujeito e predicado em frases aparentemente simples ("O homem enviou uma carta à lua" e "A lua e as estrelas sorriram") também causou mais problemas do que seria de esperar. No caso deste último exercício, 61% dos alunos não responderam ou não conseguiram ter a cotação total.

Outra das dificuldades evidentes no Português prende-se com a compreensão da leitura, com uma percentagem significativa a não conseguir extrair dos textos ideias, explícitas e implícitas, que justifiquem determinada afirmação.

Respostas absurdas

Em relação à prova de Matemática do 6.º ano, a Sociedade Portuguesa de Matemática chegou a considerar que metade das perguntas correspondia a matéria do 1.º ciclo (até ao 4.º ano). Era o caso da questão em que se pedia para calcular um quarto de oito. O próprio Gave diz tratar-se de um "item aparentemente elementar". Mas só metade dos alunos acertou. Não foi o único exercício sobre frações onde os alunos se 'espalharam'. O facto merece uma chamada de atenção dos técnicos do Gave, que alertam para a existência de "conceções incorretas" sobre esta parte da matéria.

Outra das dores de cabeça persistentes - e comuns aos alunos do 4.º e 6.º anos - prende-se com a resolução de problemas contextualizados. Não só pela dificuldade que mostram em chegar ao resultado correto, mas porque se nota uma "preocupante falta de sentido crítico face à plausibilidade das soluções que apresentam" e "uma manifesta dificuldade na comunicação escrita das ideias e raciocínios matemáticos", lê-se no relatório do Gave relativo aos resultados nas provas do 6º ano .

Nesse sentido, recomenda-se aos professores que façam mais vezes experiências matemáticas em que os alunos tenham de resolver problemas num dado contexto, discutir estratégias de resolução, analisar o significado das soluções e comunicar os resultados a que chegaram.

Por áreas temáticas, constata-se que é nas perguntas relativas a números e cálculos que os erros mais se repetem. No teste do 4.º ano pedia-se, por exemplo, para se fazer uma simples soma de quatro parcelas (25, 4, 101 e 17). A grande maioria acertou. No entanto, 9,5% fizeram mal as contas e 3% não reconheceram a operação necessária.

Os relatórios relativos ao desempenho dos alunos, organizados por escola, turma e professor, que permitem fazer comparações e perceber onde é que os alunos estão a falhar mais ou menos, também estão disponíveis no site do Gave . Mas neste caso apenas estão acessíveis às direções dos agrupamentos.

Expresso

Como se aprende a ler?


Organizado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, o ciclo de conferências Questões Chave da Educação oferece uma oportunidade de debate em que intervirão especialistas, professores, pais e todos os interessados no problema da educação.

Quais são as melhores estratégias para fomentar a capacidade de leitura dos jovens? Um dos responsáveis pelo espectacular sucesso da reforma inglesa explica-nos que o treino da descodificação é determinante do sucesso. Uma especialista canadiana mostra-nos alguns dos erros de estratégia de aprendizagem mais frequentes e mais graves. E uma especialista portuguesa apresenta-nos um estudo sobre as virtudes e os erros de alguns dos nossos manuais de leitura. Será que basta desenvolver o gosto para estimular a capacidade de leitura?

Oradores:
Roger Beard, Universidade de Londres
Linda Siegel, Universidade de Brown
Isabel Leite, Universidade de Évora
Debate moderado por:
Carlos Reis, Instituto de Língua e Literatura Portuguesas da Universidade de Coimbra

Locais:

Coimbra,
Auditório da Reitoria, 06-12-2010
Lisboa, Auditório da Torre do Tombo, 07-12-2010

Entrada livre mediante inscrição prévia

Mais informações: http://www.ffms.pt/pt/actividades/questoes-chave-da-educacao.php

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Contar histórias em formato digital


No âmbito da sessão "As TIC em ambiente de Educação de Infância - Programa Kidsmart", realiza-se no dia 23 de Novembro, nas instalações da DGIDC, um WorkShop "Contar histórias em formato digital" dinamizado pela Equipa RTE/PTE.

Com este Workshop pretende-se apresentar várias ferramentas que permitem a criação de histórias em formato digital, nomeadamente o software Audacity.

Os participantes deverão trazer computador portátil.

Ficha de inscrição "Contar histórias em formato digital"

Como fazer um Projecto de Promoção da Leitura

O artigo de António Prole debruça-se sobre a temática da elaboração de projectos para a promoção da leitura.
No enquadramento teórico, pode ler-se que "O processo de aprendizagem leitora e, consequentemente, a formação de um leitor, é uma tarefa complexa e que exige a criação de hábitos de leitura como condição fundamental, quer para a emergência da apetência leitora e instrumento facilitador da aprendizagem do código, das habilidades linguísticas básicas, quer para o desenvolvimento de competências específicas mais complexas que levam à compreensão e à análise crítica do escrito como porta de acesso à informação. (...) Os projectos de promoção da leitura porque respondem a este duplo desafio: criação de hábitos de leitura e desenvolvimento de competências de compreensão leitora, devem ser inseridos no próprio processo educativo da aprendizagem leitora quando desenvolvidos em contexto escolar. A leitura literária não pode ser dissociada da aprendizagem leitora e deve ser introduzida logo na pré-primária."
O enraizamento dos hábitos de leitura é um processo longo, iniciado preferencialmente na idade pré-escolar. Os projectos devem ter como público-alvo as crianças e os jovens até aos quinze anos e não podem confundir-se com acções de divulgação e informação, entre outras.
O presente artigo dá pistas sobre a formulação de projectos promotores de leitura e vale a pena ser lido, sobretudo por aqueles que directamente são responsáveis pela dinamização das bibliotecas e de projectos cuja temática é a leitura.
Para consultar o artigo, aqui.
Conheça melhor o filósofo e criador da Casa da Leitura, António Prole

Promoção da Leitura nas Bibliotecas Escolares


Já está disponível para consulta e download o nosso InfoCEDI n.º 30. Esta é uma compilação abrangente e actualizada de dissertações, estudos, citações e endereços de sites sobre Promoção da Leitura nas Bibliotecas Escolares. No seguimento do Infocedi n.o 29, de Setembro de 2010, e no sentido de assinalar o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares que decorre este mês, continuamos a debruçarmo- nos sobre as bibliotecas escolares, desta vez incidindo sobretudo na Promoção da Leitura, dedicando também um espaço à Gestão da Biblioteca Escolar.

Todos os documentos apresentados estão disponíveis on-line e pode aceder a eles directamente do InfoCEDI, Aqui

Via Crianças a torto e a direito

A ESCRITORA LUÍSA DUCLA SOARES LANÇOU MAIS DOIS LIVROS


No passado dia 7, foi feito o lançamento de mais duas reedições de obras de literatura infantil da escritora Luísa Ducla Soares, no auditório da FNAC Colombo. A apresentação esteve a cargo do também escritor António Torrado.

Ambos frisaram que, para eles, os verdadeiros “lançamentos” são aqueles que são feitos directamente com as crianças, no contacto directo em iniciativas que são levadas a cabo em escolas.

António Torrado lembrou que a primeira obra – História da Papoila – datava de 1973, altura em que lhe tinha sido atribuída o prémio “Maria Amália Vaz de Carvalho”, o qual a autora recusou. Luísa Ducla Soares explicou que o prémio era atribuído pelo Secretariado Nacional de Informação, entidade que também exercia a função de censura no nosso país… Daí a necessidade de coerência que tinha sentido e a tinha levado a não o ter aceite – num acto de coragem, no dizer de António Torrado!

Esta nova edição é acompanhada por ilustrações muito coloridas – de Sandra Abafa – que levam qualquer criança a voar no imaginário, para além das palavras que a autora lhe propõe, numa simbiose perfeita que a mim, adulta, me deixou perfeitamente deliciada! Nele se conta a história de uma sementinha de papoila levada pelo vento, que vai ter a uma grande cidade…

O segundo livro – O sultão Solimão e o criado Maldonado – conta em verso conta a vida de um sultão e do seu criado. Com sentido crítico mas também com muito humor, como é seu hábito, Luísa Ducla Soares chama a nossa atenção para as

desigualdades que a sociedade cria entre os homens, preocupação que está sempre subjacente às suas obras.

Via Crianças a torto e a direito

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Curtas de Cinema Documental Jovem


“Jovens do ensino básico e secundário devem desenvolver curtas-metragens, para difusão dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio
No próximo dia 16 de Novembro, terça-feira, às 18h, será lançado o concurso ‘Curtas de Cinema Documental Jovem’, no auditório da FNAC Colombo. Podem participar neste concurso estudantes do ensino básico e secundário, com idades entre os 12 e os 21 anos. Os jovens serão convidados a elaborar micro-filmes sobre os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), mediante registo de vídeo, que pode ser feito com a utilização de quaisquer tipos de media (câmaras digitais, telemóveis, entre outros). As “curtas” realizadas pelos participantes deverão ter uma duração máxima de 3 minutos e abordar o tema dos ODM. O concurso ‘Curtas de Cinema Documental Jovem’ visa a produção de inovadores instrumentos audiovisuais, capazes de fomentar a criação de espaços alternativos de diálogo e debate e de contribuir para uma população mais informada, mais sensibilizada e mais mobilizada para a questão dos ODM. Aos vencedores do concurso serão atribuídos: 1º Prémio – Material audiovisual no valor de €2000; 2º Prémio – Material audiovisual no valor de €1000 e 3º Prémio – Material audiovisual no valor de €750. A escola do participante vencedor do concurso também receberá material audiovisual no valor de €1000. A decorrerem entre 16 de Novembro de 2010 e 31 de Janeiro de 2011, as inscrições poderão ser efectuadas através do upload directo das “curtas” no blogue do concurso que será brevemente divulgado. O concurso ‘Curtas de Cinema Documental Jovem’ insere-se no âmbito do projecto de Cinema Documental Jovem, nascido de uma parceria entre a Oikos e a Cic Bata (ONGD espanhola), com o apoio da União Europeia, e representa uma das iniciativas da Oikos na área da Educação para a Cidadania Global.”

Mais informações sobre o projecto

Mais sobre o trabalho da Oikos na temática dos ODM

Sobre os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio

via crianças a torto e a direito

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Fundação Vox Populi (Fvp) desafia escolas a realizarem estudos de Opinião

Os alunos são desafiados a organizarem-se em grupos, ou grupo turma e, sob a orientação de um professor,desenvolverem um projecto de estudo de opinião, focado em aspectos de âmbito curricular ou comunitário. Pode ser levado a cabo um estudo de opinião sobre um tema que já tenha sido identificado e já esteja a ser trabalhado no âmbito de uma disciplina ou área de projecto. Pretende-se, deste modo, estimular nos jovens a capacidade de análise e interpretação de dados e a tomada de consciência das realidades envolventes.

A Fvp, através de um protocolo a assinar com as escolas, dará a formação necessária recorrendo a técnicos do sector, fornecerá a documentação e as ferramentas para o desenvolvimento dos estudos e fará todo o acompanhamento necessário para a realização do mesmo nas suas várias fases.

Ao estudo de opinião premiado, por um júri nacional, serão atribuídos 5.000 euros e uma viagem ao Brasil (para um professor e um aluno), que contempla a participação no congresso anual do Instituto Paulo Montenegro – IBOPE UNESCO, que reúne educadores, estudantes e académicos de diversas partes da América Latina e da Europa envolvidos no programa “Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião”.

De acordo com Luís Queirós, Presidente da Fundação Vox Populi, o concurso foi criado com o objectivo de promover o conhecimento e a investigação na área dos estudos de opinião. O responsável realça que “um dos compromissos assumidos pela Fvp é o de apoiar o uso pedagógico dos estudos de opinião nas escolas em Portugal. Lançámos este desafio aos professores e alunos, porque consideramos fundamental que adquiram conhecimentos ao nível das técnicas utilizadas, da interpretação dos resultados que obtenham e que esses conhecimentos conduzam a uma mudança positiva na sociedade em que vivemos.”

As candidaturas estão abertas até dia 19 de Novembro de 2010. Para concorrerem terão que preencher um formulário e enviá-lo através do email geral@fvp.pt, bastando referir no assunto o Prémio Nepso Escola Opinião 2010/2011.

Será comunicado, através do site da Fundação Vox Populi, o nome de todas as candidaturas aceites. Depois, é só desenvolverem os estudos ao longo do ano lectivo e apresentá-los no final.

O anúncio do estudo de opinião vencedor será feito uma semana após o término da apresentação de todos os trabalhos e da avaliação dos mesmos por um júri de cinco elementos.

Toda a informação necessária está disponível no site da fundação. www.fvp.pt

A Fvp - Fundação Vox Populi

A Fvp - Fundação Vox Populi é uma organização sem fins lucrativos, instituída em 2009 por Luís Queirós, presidente do Grupo Marktest. A Fvp consiste no braço de responsabilidade social do grupo Marktest. A Fvp actua no domínio da recolha da opinião pública, dos estudos de opinião e do tratamento estatístico dos dados e pretende auscultar, estudar e compreender o povo português, residente e não residente em Portugal, através do rigor científico e independência dos estudos de opinião. Ambiciona dar a conhecer o estado da nação, através das áreas de análise da opinião e apadrinha projectos específicos na área da sustentabilidade.

DGIDC

Concurso de Ideias Casa Imaginada

Iniciativa conjunta do Serviço Educativo da Trienal de Arquitectura de Lisboa 2010, Secção Regional Sul da Ordem dos Arquitectos e do Programa de Educação Estética e Artística do Ministério da Educação.

A Trienal de Arquitectura de Lisboa 2010, com o tema Falemos de Casas, tem, desde 14 de Outubro de 2010, exposições patentes em diversos Museus/Instituições. Em algumas das exposições da Trienal, para além de Portugal, estarão representados países como Angola, Brasil, Dinamarca, Finlândia, Moçambique, Noruega, Suécia e Suíça.

O concurso, como as exposições da Trienal, subordina‐se ao tema da Casa. A ser lançado pela primeira vez no ano lectivo de 2010/2011, o concurso escolar intitulado Casa imaginada, de âmbito nacional, é dirigido aos alunos de todos os níveis do Ensino Básico e Secundário.

O Concurso Casa imaginada tem como objectivo sensibilizar e motivar os seus participantes para a importância que a arquitectura tem no seu quotidiano e na sua qualidade de vida. Este concurso propõe, através da descoberta de outras realidades culturais, sociais e económicas, emocionais e de valores, estimular uma aproximação criativa e crítica à disciplina da arquitectura.

Regulamento

DGIDC

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Novidade Literária - O Anjo Branco, de José Rodrigues dos Santos


A vida de José Branco mudou no dia em que entrou naquela aldeia perdida de África e ficou a conhecer um terrível segredo...
Vale a pena ler este maravilhoso romance, de José Rodrigues dos Santos.

Acção de formação para professores bibliotecários: A literacia estatística ao serviço da cidadania

Na actual sociedade,impõ-se que os professores bibliotecários detenham crescentes conhecimentos, incluindo na área da literacia estatística. Neste âmbito, a professora bibliotecária do Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Paiva recebeu formação, em conjunto com outras docentes a exercer idênticas funções, na Escola Secundária Felismina Alcântara, em Mangualde.Alguns recursos digitais encontram-se disponíveis através do projecto ALEA - Acção Local de Estatística Aplicada.

Concurso Quem Conta um Conto... Acrescenta um Ponto


Estimular os hábitos de leitura e de escrita nos alunos do 2.º ciclo do Ensino Básico é o objectivo do concurso Quem Conta um Conto... Acrescenta um Ponto, iniciativa do Plano Nacional de Leitura, em parceria com o semanário Sol. Os trabalhos devem ser realizados até ao dia 14 de Janeiro.

O concurso convida os alunos participantes a escrever um conto que dê seguimento a um dos 24 livros da colecção Clássicos Portugueses Contados às Crianças, editada com o semanário SOL em 2008.

Para mais informações, consultar o sítio do Plano Nacional de Leitura.

PRÉMIO FUNDAÇÃO ILÍDIO PINHO "CIÊNCIA NA ESCOLA" - 9ª EDIÇÃO - ANO LECTIVO 2010/2011


A Fundação Ilídio Pinho comunica o lançamento da 9ª edição do Prémio Fundação Ilídio Pinho "Ciência na Escola", em parceria com o Ministério da Educação e o Banco Espírito Santo, cujo tema deste ano será "Biologia/Ciências da Terra e da Vida", com o objectivo de estimular o interesse dos alunos pelas ciências.

À semelhança da edição anterior, serão abrangidos na presente edição os projectos dos alunos da educação pré-escolar, do 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico e secundário, distribuidos pelos seguintes escalões:

1º escalão - constituído por projectos que envolvam crianças da educação pré-escolar;

2º escalão - constituído por projectos que envolvam turmas do 1º ciclo do ensino básico;

3º escalão - constituído por projectos que envolvam turmas dos 2º e 3º ciclos do ensino básico;

4º escalão - constituído por projectos que envolvam turmas do ensino secundário.

As candidaturas para a 1ª fase do Prémio tiveram início a 30 de Setembro e decorrem até 3 de Dezembro de 2010.

Regulamento

Boletim de Candidatura

XIV Olimpíadas do ambiente

As XVI Olimpíadas do Ambiente têm como tema central a "Água" e, serão mantidas as seguintes modalidades de participação, para alunos e professores:

Ambiente à Prova - Os alunos são desafiados a testar os seus conhecimentos sobre o Ambiente e Sustentabilidade.
Ambiente e Cidadania - Os professores são incentivados a apresentar as acções (com reflexo no Ambiente) que idealizem e promovam na comunidade escolar.
Ambiente e Arte - As escolas são incentivadas a criar, graficamente, o cartaz das XVII Olimpíadas do Ambiente (2011/2012).

Calendário das XVI Olimpíadas do Ambiente

Setembro a 6 de Dezembro de 2010 - Fase de inscrições
16 Dezembro de 2010 - 1ª Eliminatória
22 de Fevereiro de 2011 - 2ª Eliminatória
10 Março de 2011 - Envio de resultados das modalidades Ambiente e Arte e Ambiente e Cidadania
28 de Abril a 1 Maio 2011 - Final Nacional (Algarve)

(ver mais)

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Programas Study of the United States Institutes for Secondary Educators

Os Study of the United States Institutes for Secondary School Educators são programas académicos intensivos, com a duração de 6 semanas (do início de Junho a meados de Agosto de 2011), organizados pelo Departamento de Estado norte-americano, com os seguintes objectivos:

  • Proporcionar um entendimento mais profundo da política, da sociedade e da cultura norte-americanas;
  • Promover formação sobre a história e a evolução das instituições e dos valores norte-americanos, com uma forte componente contemporânea;
  • Realçar os debates de teor político, social e económico na sociedade norte-americana;
  • Promover o desenvolvimento e a melhoria do ensino sobre os Estados Unidos da América em instituições académicas noutros países.

Destinatários:

O Concurso, de âmbito nacional, dirige-se a participantes portugueses com os seguintes requisitos:

  • Ser profissional activo, com vínculo à escola/instituição onde trabalha;
  • Ter, preferencialmente, entre 30 a 50 anos de idade;
  • Possuir pouca ou nenhuma experiência nos EUA;
  • Estar a leccionar no ensino secundário;
  • Ser autor/co-autor/colaborador de manuais escolares ou;
  • Ser formador de professores ou;
  • Ser funcionário do ME responsável pelo desenvolvimento curricular.

Candidaturas:

As candidaturas são feitas, até ao dia 16 de Novembro de 2010, através de formulário (application form) disponível no site da Comissão Fulbright, emhttp://www.fulbright.pt/articles/programas-especiais/study-of-the-united-states-institutes-for-secondary-school-educators, e enviado via correio electrónico para o endereçofulbright@fulbright.pt.

O concurso está planeado da seguinte forma:

Abertura de concurso e divulgação

26 de Outubro

Prazo de recepção de candidaturas

16 de Novembro

Pré-selecção das candidaturas recebidas

17 de Novembro

Marcação das entrevistas

18 de Novembro (ou antes, se possível)

Entrevistas

22 / 23 de Novembro

Decisão final sobre entrevistados

24 de Novembro

Redacção das nomeações (participante e suplente)

26 e 29 de Novembro (dia 25, feriado)

Prazo para envio de nomeações (share point site)

30 de Novembro (dia 1 de Dezembro, feriado)

Informações:

Para informações mais detalhadas sobre o Concurso e a respectiva candidatura, deve ser consultado o site da Comissão Fulbright acima indicado.

S. Martinho: recursos

Antecipando o S. martinho, publicamos a sua lenda e alguns recursos que podem ser utilizados para explorar esta temática.

Fazer download deste ficheiro (Adivinhas.zip)Adivinhas.zipAdivinhas de S,Martinho (zip)
Fazer download deste ficheiro (Banda Desenhada.zip)Banda Desenhada.zipBanda Desenhada de S. Martinho
Fazer download deste ficheiro (CançSes.zip)CançSes.zipCanções de S.Martinho
Fazer download deste ficheiro (Cartucho.zip)Cartucho.zipCartucho das Castanhas para Pintar
Fazer download deste ficheiro (COISAS GIRAS PARA O OUTONO SMARTINHO.doc)COISAS GIRAS PARA O OUTONO SMARTINHO.docCoisas giras para o S. Martinho
Fazer download deste ficheiro (Crucigrama.zip)Crucigrama.zipCrucigrama do S. Martinho
Fazer download deste ficheiro (fich-magusto.doc.doc)fich-magusto.doc.docFicha do Magusto
Fazer download deste ficheiro (ficha-S.Martinho.doc.doc)ficha-S.Martinho.doc.docficha do S. Martinho
Fazer download deste ficheiro (História Castanha.zip)História Castanha.zipHistória da Castanha
Fazer download deste ficheiro (hist_maria_cast.ppt)hist_maria_cast.pptHistória da Maria Castanha em Power Point
Fazer download deste ficheiro (lenda de smartinho.ppt)lenda de smartinho.pptLenda s e São Martinho em Power Point
Fazer download deste ficheiro (lenda de smartinho.rar)lenda de smartinho.rarLenda de São Martinho em Power Point (.rar)
Fazer download deste ficheiro (Lenda.zip)Lenda.zipLenda de São Martinho história, lenda e desenhos para colorir
Fazer download deste ficheiro (lenda_martinho_1ano.doc)lenda_martinho_1ano.docLenda de São Martinho 1.º ano
Fazer download deste ficheiro (lenda_martinho_234ano.doc)lenda_martinho_234ano.docLenda de São Martinho 2,3,4.º ano
Fazer download deste ficheiro (Magusto.zip)Magusto.zipFichas do Magusto 1.º ciclo
Fazer download deste ficheiro (Maria castanha Powerpoint.ppt)Maria castanha Powerpoint.pptMaria Castanha Power Point
Fazer download deste ficheiro (Ouriços e castanhas.zip)Ouriços e castanhas.zipOuriços, bolotas e castanhas para colorir
Fazer download deste ficheiro (outonotravalinguacast.doc)outonotravalinguacast.docTrava-línguas da Castanha
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Fazer download deste ficheiro (Poesias.zip)Poesias.zipPoesias do São Martinho
Fazer download deste ficheiro (Power Point.zip)Power Point.zipDiversos power point do São Martinho
Fazer download deste ficheiro (Prospecto.zip)Prospecto.zipProspecto Convite para o Magusto
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Fazer download deste ficheiro (s.martinho-fich-nov.doc)s.martinho-fich-nov.docFicha de S.Martinho Novembro
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Ensino Básico